quinta-feira, 17 de maio de 2012

Luz no Fim do Túnel


Vagante 'num' mundo.
Vaga ideia,
um errante.
Sem brilho ou cor, não pertencente de qualquer riqueza,
cego pelo ego de quem sou todos os dias, despido de vestes
mais puras e reais, não tão nobre, já que me fazendo de
minhas euforias e vontades, acabo por esquecer de qualquer outro.
Pobre eu, tão dependente e limitado, tão cheio de mim e
sem esperança. De que valia?
De que me valia, não poder ver os céus?
Não compreender os preceitos, não ver tua face,
ser guiado por meus pés cançados,
por meu triste coração. De que valia?

Ainda sem forças, buscava lutar comigo, pra contrariar
esses caminhos sinuosos e tão obscuros,
mas mesmo assim, falhei, isso mesmo, fa-lhei!
Vou dizer que em meio a tanta graça vista neste mundo,
não hã tanta graça assim nas pessoas,
elas estão corrompidas, e não sabem como se encontrar.
Decidi que não dou conta, que não tenho forças pra isso,
mas vendo que não podia, encontrei meu lugar,
encontrei quem sabia o que devia ser feito,
com mil forças mais, tão capaz.
Por isso, sentei, firmei meus pés no chão,
apreensivo apertei minhas mãos,
ainda duvidando, mais uma vez, pobre de mim.
Não podia compreender que estava ali tomando a melhor das minhas decisões.
E disse então: Tudo Entrego à Ti, Senhor do Tempo, Senhor da Vida,
Senhor agora meu. Senhor dos senhores.

BRISA, Bárbara

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