segunda-feira, 4 de junho de 2012

Quase um 7° Andar



Quase um 7° andar. Mas a imensidão ao menos parecia vista inteira minha. Todo o frescor, a brisa da noite, as luzes acesas da cidade, o silêncio completo, a voz das estrelas, o encontro da Lua. Espaço de tempo meu, initerrupto e puro.
Hoje, sem quase 7° andar, sem imensidão, e na altura em que estamos, só vejo concreto. 
Concreto que ofusca o nascer do sol pela manhã e a Lua pela noite. Nunca pensei. Na verdade pensei, tinha medo, previa. E os carros passam, as pessoas seguem a rotina dos passos e tudo volta ao seu lugar, menos o meu espaço no quase sétimo andar.

BRISA,Bárbara.

Nenhum comentário:

Postar um comentário