terça-feira, 31 de julho de 2012

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Nosso Tempo É Quando...















Passar algum tempo de qualidade consigo mesmo, com Deus, com seus amigos, é de fato saudável.
Entardecer, envelhecer um pouco mais ao final de um dia, fica menos explícito, quando não nos deixamos nos resumir a isso.

Com o tempo, viver, deixar uma canção tomar caminho em nossas veias, pode se desgastar ou tomar frequência.
Fizemos dos simples encontros um humano momento de desapego, de serenidade e paz com nós mesmos.
Víamos o sol se despedir, as andorinhas seguirem seu caminho, e seu canto a ecoar sobre os céus eram um prelúdio às nossas tímidas e sinceras trocas revezadas de silencio-meias palavras-tempo e boas risadas.
Um bem estar apenas por poder contemplar tanta calmaria.

Em algum certo momento, passado algum tempo, nos cercamos de menos entardecer, de menos silencio-meias palavras - tempo e boas risadas, ninguém sabe o que houve, e puxa, que saudade!
Mas hoje, agora, pela janela, recobrando meus sentidos, tenho entendido que essas memórias e suas seguidas formações não perderam sua autenticidade, nem mesmo nós. Acredito que estávamos apenas num espaço de tempo nos reconduzindo e recriando nossas frágeis estruturas frente a tanto concreto interpretado como for.

O importante é que de volta, o tempo se envolva,  e entre os acessos de sua austeridade e revolta, de fulgor e calmaria, não se perca sequer um milímetro do que pudemos vivenciar.


E como diria Vinícius:

" Outros que contem,
passo por passo:
Eu morro ontem
nasço amanhã
ando onde há espaço
Meu tempo é quando. "


Pluralizo e digo que Nosso Tempo É Quando!

BRISA,Bárbara.

sábado, 21 de julho de 2012

Apenas Ouça a Minha Voz!


Ouvimos durante alguns dias, sobre compromisso, renuncias, fé e quem sabe mais.
Por que fé? Por que compromisso? Por que renuncia?
Ouso questionar porque nos mantermos numa zona de conforto referente a nossa própria comunhão, a nossa própria saúde espiritual?
Utilizando da referência de Tiago 1:19, mesmo possuindo um contexto diferente, volvamos à inicial " Sejam prontos para ouvir ".
Qual a tamanha urgencia em precisarmos ter prontidão em ouvir? Por que é tão importante?

Chega uma hora que nos encontramos de frente com o chamado, sendo desafiados a dar um passo inicial, e então seguir. 
Como obter direção e luz para tal jornada? 
Temos grandes exemplos que nos provam a interferência de ouvir, atentar e aceitar um chamado. 
Entretanto,por que Ele nos dizer: Apenas Ouça a Minha Voz? 
E como ouvir sua voz, cercado de tantas marés, de tantas inconformações e questionamentos, porque ouvir alguém, se ao mesmo tempo tantos dizem? Ousamos questionar a Deus tantas vezes, sem nem mesmo pronunciar palavras..

Jó, em um certo momento de tamanha luta, ousou questionar a Deus e então, Ele o respondeu mostrando quem era o Grande detentor de todas as coisas, quem esteve desde o princípio e se fará presente até o fim. E em determinado momento Jó, compreendendo sua pequenez, diz: Eis que sou vil, calo-me, UMA VEZ FALEI E NÃO REPLICAREI, OU DUAS VEZES PORÉM NÃO PROSSEGUIREI!

Fica claro então porque ouvir Sua voz? Porque não estamos diante de homem falho, de palavras ao vento, nem de uma criatura, estamos diante do Todo Poderoso Deus, Criador e Senhor de todas as coisas, aquele ao qual devemos nossa vida! E que prontamente e em alerta nos mantém, para sair da zona de perigo.

Manter os ouvidos prontos não é uma fácil tarefa, é desconecção total daqui.

Apenas Ouça a Minha Voz, é o que Ele tem me/te dito todos os dias, porque tudo pode ser tão grandiosamente bem melhor governado. 

Cura da alma, quantos de nós buscamos isso do Pai? Ha tanto para permitirmos que Ele faça...e algo simples como Apenas Ouça Minha Voz soa tão confortante e desafiador para nós.
Por isso digo: Eis que sou vil, calo-me, UMA VEZ FALEI E NÃO REPLICAREI, OU DUAS VEZES PORÉM NÃO PROSSEGUIREI! Fala Senhor, que teu servo escuta!

BRISA,Bárbara.

terça-feira, 17 de julho de 2012

No compasso da Eternidade


Quando penso que mais curto o tempo está,
e que tão logo tudo vai passar,
e cada incerteza do amanhã vai se tornando tão limitada,
Vejo que andar em Espírito é muito mais
que obras feitas por minhas próprias mãos,
que os desejos mais altos que eu tive,
nem são ligeiramente o que tu planejastes.

Da liberdade que escolheu me dar,
ao que hoje se torna mais claro ver,
sinto o teu cuidado refletido
e então caminho como quem,
a paz um dia encontrou,
E na certeza da luz um dia alcançar,
aspiro essência e amor.

E sinto, e sinto...
Que o tempo vai se tornando mero tempo
no compasso da eternidade.

BRISA,Bárbara.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Velho e Novo, Causou.


Partimos, de um lugar para outro, num espaço de tempo resumido em poucas horas.
Ficaríamos. E o espaço de tempo estendendo-se para dias se estabeleceu.
Permanecemos, e mútuas, multiplas sensações se fizeram e desfizeram. O ritmo do instante de tempo, o pulsar.
Inconstante de pessoas, de espaço, de lugar, pouco grandes, pouco pequenas, pouco limitadas.
Mais ou menos dia, estaríamos caminhando, e a projetada ideia se desfaria, o concreto tomaria espaço e surpreenderia. Quanto tempo pra esse intervalo?
Correndo os dias, mais perto da volta, mais longe da data chegada, o dia nascia, porém as luzes não refletidas na janela, deixavam de denunciar o despertar, surpresa então despertava, e aprontava os passos pra seguir mais uma caminhada.
Um bom café, um bom tempo, uma boa companhia, a natureza se recriando lá fora, tudo compondo e decompondo, revirando o ciclo.
Volvendo o pensamento nos quilômetros sem mais noticias, restava deixar correr os dias.

Em certo tempo, em dia esperado, porém indiscreto e incerto. Avançada a hora, parte o coração com tamanha surpresa, acreditar não podia, debulha em lagrimas a pequena, ativada a cápsula do tempo, algo grande toma sua devida proporção e invade os ares de conforto da casa.
Expandido tamanho estusiasmo, cria que Alguém tudo podia fazer.
Chegada a data da partida, uma saudade das grandes supresas e emoções se fez, o tempo correndo tão depressa causou, velho e novo se movendo.

Enfim, percorrendo as nuvens, avistando o risco suave das plantações, às grandes construções, voltamos ao lugar entitulado de lar.
Mas um lar não se prende a concreto. Faz parte da ideia de que é um estado de espírito, acredito.
E poder se sentir em casa, num estado de espírito, seja no lugar que for, é sublime. Encontrar paz, calmaria desprendida e atemporal é sublime.

 Ver tudo isso ser real então...é....

BRISA,Bárbara.

domingo, 8 de julho de 2012

A Paz


Vejo um farol no fim dos rumos da rua.
É noite de domingo e bem fria.
Não há sinais de pessoas, nem de movimento de carros.
É noite de calmaria.
A cidade quase dorme, exceto por algumas luzes acesas.
Um silêncio paira, como se falasse.
Vejo a cobertura azul e seus luminares ofuscados pelo mar de concreto, feito por mãos de homens, e chego a seguinte questão: Aonde as pessoas encontram paz? Mas falo da verdadeira paz, não um mero encostar de cabeça no travesseiro e a ligeira ideia de que tudo se encontra no lugar apenas porque aparentemente cumprimos o protocolo.
Digo, uma tamanha serenidade, uma plenitude, tao certa, onde nem mesmo os maiores anseios e preocupações podem tirar esse conforto real.
Por um instante de tempo, fechar os olhos e me encontrar na imensidão apreciando cada puro brilho, não sentir nada mais que calmaria, não lembrar de absolutamente nada superficial e passeiro, apenas me deter na essência, fez-me sentir pequena e tão bem acompanhada dos astros,e eu podia tocá-los, e parecia em casa.
A verdadeira paz não se resume só a isso, mas é composta disso.
Então, se sentir em casa diante da imensidão, ser amparado junto aos braços do grande Criador, estar rodeado dos queridos, estar maravilhado ante tamanha perfeição delicadamente arquitetada é sim um privilégio.
Mas como alcançá-lo?
Tudo começa em decidir-se, e então buscar e manter comunhão, uma sincera comunhão que o tornará cada vez mais sensível ao toque e ao falar dEle. Intimidade é do que falo.

Todos nós buscamos uma paz, e essa paz pode nos acompanhar infinitamente, por isso entregue-se, todos os dias. Porque de intimidade é do que falo. E por meio desta busca, logo ali, veremos um farol no fim dos rumos da rua, que nos guiará aonde jamais pudemos pensar ou imaginar.

BRISA,Bárbara.