segunda-feira, 16 de julho de 2012

Velho e Novo, Causou.


Partimos, de um lugar para outro, num espaço de tempo resumido em poucas horas.
Ficaríamos. E o espaço de tempo estendendo-se para dias se estabeleceu.
Permanecemos, e mútuas, multiplas sensações se fizeram e desfizeram. O ritmo do instante de tempo, o pulsar.
Inconstante de pessoas, de espaço, de lugar, pouco grandes, pouco pequenas, pouco limitadas.
Mais ou menos dia, estaríamos caminhando, e a projetada ideia se desfaria, o concreto tomaria espaço e surpreenderia. Quanto tempo pra esse intervalo?
Correndo os dias, mais perto da volta, mais longe da data chegada, o dia nascia, porém as luzes não refletidas na janela, deixavam de denunciar o despertar, surpresa então despertava, e aprontava os passos pra seguir mais uma caminhada.
Um bom café, um bom tempo, uma boa companhia, a natureza se recriando lá fora, tudo compondo e decompondo, revirando o ciclo.
Volvendo o pensamento nos quilômetros sem mais noticias, restava deixar correr os dias.

Em certo tempo, em dia esperado, porém indiscreto e incerto. Avançada a hora, parte o coração com tamanha surpresa, acreditar não podia, debulha em lagrimas a pequena, ativada a cápsula do tempo, algo grande toma sua devida proporção e invade os ares de conforto da casa.
Expandido tamanho estusiasmo, cria que Alguém tudo podia fazer.
Chegada a data da partida, uma saudade das grandes supresas e emoções se fez, o tempo correndo tão depressa causou, velho e novo se movendo.

Enfim, percorrendo as nuvens, avistando o risco suave das plantações, às grandes construções, voltamos ao lugar entitulado de lar.
Mas um lar não se prende a concreto. Faz parte da ideia de que é um estado de espírito, acredito.
E poder se sentir em casa, num estado de espírito, seja no lugar que for, é sublime. Encontrar paz, calmaria desprendida e atemporal é sublime.

 Ver tudo isso ser real então...é....

BRISA,Bárbara.

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